descobrimento e povoamento do arquipélago da madeira (datação)

03 Aug 2017 por "Leocadia"

As crónicas e a documentação conhecida não nos permitem datar com exatidão a chegada dos portugueses às ilhas do porto santo e da Madeira. Contudo, nada impede uma tentativa de situar esse acontecimento, ainda que de forma aproximada, com base nas fontes disponíveis.

Mereceu já ampla discussão a problemática do descobrimento, na segunda metade de Oitocentos (MAJOR, 1868; AZEVEDO, 1873, 329-339, 430-432; Bettencourt, 1875) e também nos anos anteriores à comemoração do Quinto Centenário do Descobrimento do Arquipélago da Madeira (FREITAS, 1911; PESTANA JÚNIOR, 1920; SILVA e MENESES, 1940, 351-355). Ao longo do culo XX, a historiografia manteve interesse no tema sem, todavia, alcançar certezas sobre a data da viagem de João Gonçalves Zarco e Tristão (NASCIMENTO, 1927; Leite, 1939; VIEIRA, 1939; FREITAS, 1940; FERREIRA, 1959; GUERREIRO e ALBUQUERQUE, 1989; VIEIRA, 1994).

Fora de questão é o conhecimento trecentista do arquipélago da Madeira, como prova a cartografia, nomeadamente: a carta atribuída aos irmãos Pizzigani (1367); o denominado Atlas Medicis ou Mediceo (c. 1370); o planisfério catalão de Abraão Cresques (1375); a carta de Pinelli-Walckenaer (c. 1384); a carta de Solleri (1385). Do início de Quatrocentos, cite-se a carta de Pasqualini (1408) com todas as ilhas legendadas em português.

De referir que, a partir do Atlas Mediceo, as ilhas do arquipélago surgem com os atuais nomes, embora com grafias diversas (GUERREIRO e ALBUQUERQUE, 1989, 139-142). Igualmente, no Libro del Conoscimiento…, pela tradição atribuído a um frade franciscano castelhano e datável dos finais do culo XIV, são mencionadas as ilhas Selvagens, Madeira e porto santo, entre outras do arquipélago das Canárias. Pode-se, assim, concluir ser o arquipélago da Madeira conhecido por alguns navegadores e cartógrafos da área do Mediterrâneo desde a segunda metade da centúria de Trezentos. Provavelmente, igual conhecimento circulava nos meios náuticos portugueses. Recorde-se, a propósito, que, já antes de 1336, D. Afonso IV enviara armadas de reconhecimento e conquista às Canárias, pelo que seria natural que as ilhas da Madeira e porto santo tivessem sido avistadas nessas viagens e até servido de escala para aguada. Por outro lado, a abundância de madeira poderia também ter suscitado o interesse dos navegadores e mercadores portugueses. Há, portanto, indícios que nos levam a pensar que os portugueses conheciam e faziam escala no arquipélago madeirense, antes do seu povoamento. Recorde-se o facto de as ilhas apresentarem já nomes portugueses na carta de Pasqualini, de 1408, e ainda a origem do topónimo Machico, provavelmente associado ao nome de um mercador de Lisboa da segunda metade do culo XIV. (BRITO REBELO, 1894, cit. por PERES, 1983, 52; THOMAZ, 1998, 51).

Esta realidade levou alguns autores a preferirem o deverbal redescobrimento ou, então, distinguirem descobrimento oficial de descobrimento histórico. Atente-se nas palavras de Armando Cortesão:

«Quando no passado se dizia, e ainda hoje se diz, que uma terra, seja uma ilha ou costa dum continente, foi descoberta, isso não significa que dela não houvesse conhecimento, por muito vago que fosse, quer através da tradição quer por simples e imprecisa referência. Mas a expressão descobrimento só se pode aplicar, tanto no sentido do culo XV como no de hoje, quando a terra descoberta passou a ser publicamente conhecida, de todo o mundo civilizado, e a sua situação geográfica ficou cartográfica e precisamente definida. É aquilo a que o saudoso Comandante Fontoura da Costa, uma das maiores autoridades na história da marinharia portuguesa, chamava descobrimento oficial em contraste com descobrimento histórico, isto é, aquele de que só se sabia através da tradição e de mais ou menos vagas referências históricas.» (1973, 5)

No mesmo sentido, Luís de Albuquerque admitiu o uso da palavra descobrimento «em todos os casos em que, pela ação de um homem ou de um grupo de homens, a Humanidade passou a ter conhecimento de uma realidade geográfica que até aí ignorava» (1987, p 8). Partindo deste pressuposto, asseverou ainda não ser incorreto dizer que a ilha da Madeira foi descoberta, «embora não seja possível precisar a data do facto e se ignore o nome do navegante que a descobriu» (Idem).

O conhecimento trecentista do arquipélago madeirense poderá ter inspirado a lenda de Machim, embora todas as suas versões conhecidas sejam, em largos anos, posteriores ao início do povoamento pelos portugueses, inclusive a denominada Relação de Francisco Alcoforado (Rodrigues, 1935; Gonçalves, 1960 e 1961).

Zurara, escrevendo por volta de 1453, situou a viagem de João Gonçalves Zarco e Tristão ao arquipélago da Madeira “depois da vinda que o Infante fez do descerco de Ceuta” (1994, 345). Segundo o cronista, esta viagem, cujo destino era a terra de Guiné, permitiu, devido ao tempo contrário, o reconhecimento da ilha do porto santo.

D. Henrique participou no socorro a Ceuta em 1419, quando os muçulmanos dos reinos de Fez, Granada, Tunes, Marrocos e de Bugia cercaram a cidade por mar e terra (ZURARA, 1994, 29). De acordo com o Livro dos Conselhos de El-Rei D. Duarte, Ceuta foi descercada a 9 de outubro (1982, 203). O Infante permaneceu ali três meses e organizou uma expedição para atacar Gibraltar, apesar da opinião contrária do seu Conselho (ZURARA, 1988, 272; COSTA, 2009, 119). Todavia, «a destemperança do inverno» impediu esse propósito (ZURARA, 1994, 29). Assim, tendo em conta as informações de Zurara e do Livro da Cartuxa, os dois escudeiros da Casa do Infante teriam reconhecido a ilha do porto santo em 1420.

Francisco Alcoforado anotou que Zarco e os seus homens partiram do Restelo na entrada de junho (Relação, 86). Jerónimo Dias Leite acrescentou que foi no ano de 1419, o mesmo repetindo Gaspar Frutuoso (LEITE, 1947, 6; FRUTUOSO, 1979, 37). Já Valentim Fernandes indicou o ano de 1418 para a viagem de Zarco e Tristão, afirmando ter encontrado essa notícia na Crónica do primeiro descobrimento de Guiné, (FERNANDES, 1997, 137).

No entanto, essa informação não consta na Crónica de Guiné. Zurara apenas mencionou o «começo da povoação» da ilha da Madeira no ano de 1420 (1994, 348). E o mesmo repetiu também Damião de Goes (1905, 18).

Por sua vez, João de Barros, na Década I da Ásia, editada em 1552, referiu que Zarco e Tristão, após o grande cerco de Ceuta, pretendiam realizar, a mando do Infante, uma viagem à Costa de Berberia até passarem o temeroso Cabo Bojador. Contudo, um temporal desviou-os do destino traçado por D. Henrique e conduziu-os à ilha do porto santo (BARROS, 1932, 12-13).

Na Crónica do Príncipe D. João, publicada em 1567, Damião de Góis, apesar de ter afirmado que o Infante regressou do cerco de Ceuta em 1419 e acrescentar que, nesse ano, mandou, por duas vezes, navios a descobrir, os quais passaram sessenta léguas além do Cabo Não, não deixou claro se foi, nesse mesmo ano, que João Gonçalves, Zarco de alcunha, e Tristão Vaz Teixeira empreenderam uma viagem à costa africana ao serviço de D. Henrique, a qual, na sequência de um temporal, levou-os à ilha do porto santo (GOES, 1905, 17).

De acordo com Jerónimo Dias Leite, os navegadores portugueses aportaram no porto santo poucos dias depois da partida de Lisboa. Após alguns dias à espera do «quarteirão da lua», decidiu o capitão, num domingo, rumar até ao «negrume» que daquela ilha se avistava. Na narrativa do primeiro cronista madeirense, foi, dessa forma, que João Gonçalves Zarco «achou» a ilha da Madeira, tendo sido celebrada missa em terra no dia da Visitação de Santa Isabel, ou seja, a 2 de Julho de 1419. Recorde-se que Jerónimo Dias Leite escreveu que o navio de armada e o barinel, capitaneados por Zarco, partiram do Restelo na entrada de Junho, com vento próspero (LEITE, 1947, 6). A lua apresentava-se, então, com o crescente em curso, atingindo a fase de Lua Cheia no dia 7. Reunidas estavam, pois, as condições ideais para esta viagem, num tempo «em que os homens não sabiam nada do mar largo, porque navegavam ao longo das costas» (Idem).

Afirmou ainda o cronista que, após o desembarque na ilha do porto santo, permaneceram alguns dias, aguardando o «quarteirão da lua», a fim de observarem melhor o que ocultava «um negrume mui grande, que nunca se desfazia» (LEITE, 1947, 7). Na quinta-feira, dia 22, verificou-se a fase de Lua Nova. Esperaram, por conseguinte, até ao Quarto Crescente, que se verificou na segunda-feira, dia 26. Observava-se ainda um fino crescente. Na madrugada do domingo, 2 de Julho, já a Lua apresentava metade do seu disco iluminado, e então o capitão fez-se à vela para «demandar aquele negrume, e cometer o que aquilo podia ser» (Idem).

Até aqui parece estar a crónica em sintonia com o calendário, porém um pormenor inverosímil acabou por alterar o contexto temporal. Dias Leite narra as dificuldades da viagem entre o porto santo e a Madeira: «[…] deu um pavor a todos em geral gritando, porque ouviam diante deles arrebentar o mar com uns roncos espantosos, e não viam com os olhos onde arrebentava, porque o nevoeiro que cobria a terra chegava a até o mar […]» (LEITE, 1947, 7-8).

Depois dessa atribulada viagem no Mar da Travessa, chegaram, finalmente, à costa sul da Madeira. Mas, por ser já noite, não desembarcaram. Só na manhã do dia seguinte, segunda-feira, 3 de Julho, ordenou o capitão que um batel fosse a terra, a qual acharam «graciosa, de grandes arvoredos, e a lugares prados, o que tudo se via dos navios» (LEITE, 1947, 9) Contudo, acrescentou o cronista que, logo nesse dia, se celebrou missa, precisando ser a Festa da Visitação de Santa Isabel, 2 de Julho de 1419. Com este pormenor de natureza litúrgica, Dias Leite desorientou a cronologia que metodicamente, até então, havia traçado.

O cónego da Sé, por certo, conhecia bem o calendário das festas religiosas. Por outro lado, não é provável que uma viagem entre o porto santo e a Madeira dure mais do que doze horas. Não nos parece, pois, que partindo daquela ilha três horas antes de sair o sol, tivessem chegado à Madeira ao anoitecer. Há, pois, um lapso que podemos apontar, mas dificilmente equacionar com rigor.

Com exceção da referência ao ano de 1419, Jerónimo Dias Leite coincide temporalmente com Francisco Alcoforado, quando menciona o mês de Junho, o quarteirão da lua, o domingo e o dia da Visitação de Santa Isabel (Relação, 86-90). O mesmo se pode ler no Livro Segundo das Saudades da Terra, de Gaspar Frutuoso, que se serviu largamente da crónica do cónego Dias Leite, como aliás reconheceu (FRUTUOSO, 1968, 38-43; 402).

Alcoforado e Dias Leite fazem alusão à presença de navios castelhanos no porto santo, que se dirigiam para as Canárias, dois anos antes de Zarco. Este facto vem reforçar o conhecimento do arquipélago madeirense anterior à viagem de Zarco e pode também indiciar a preocupação em povoar estas ilhas antes que outros povos tomassem a iniciativa. Por outro lado, convém relevar o interesse do Infante pelas Canárias, bem explícito na expedição de 1424, comandada por D. Fernando de Castro, governador da Casa de D. Henrique, com 2500 homens e 120 cavalos (ZURARA, 1994, 337), e, simultaneamente, associar o início do povoamento do arquipélago madeirense a este projeto de alargamento do espaço de domínio dos portugueses.

Face à impossibilidade de datar com precisão, a famigerada viagem de Zarco, após o descerco de Ceuta, e ao facto de o arquipélago madeirense ser já conhecido e visitado, importa, em nosso entender, valorizar mais o início do povoamento do que especular sobre o seu achamento.

Assim, tomamos por válida a informação de Gomes Eanes da Zurara que apontou o ano de 1420 para o início da «povoação» da ilha da Madeira, porque entendemos que as primeiras viagens de reconhecimento dos navegadores portugueses tinham em vista o povoamento imediato do Arquipélago.

Por volta de 1425, o rei D. João I, por carta de mercê, conferia a João Gonçalves Zarco mandado para distribuir terras aos novos povoadores (AZEVEDO, 1873, 673-674). Sublinhe-se ainda que, a 18 de setembro de 1460, na carta testemunhável a doar, à Ordem de Cristo, a espiritualidade da Madeira, porto santo e Deserta e a ordenar diversos sufrágios pela sua alma, o Infante D. Henrique, donatário do arquipélago da Madeira, afirmou: «comecei de povoar a minha ilha da Madeira haverá ora trinta e cinco anos e isso mesmo a do porto santo e, daí prosseguindo, a Deserta» (Monumenta Henricina, XIII, 348).

Resta-nos, pois, apenas a certeza de que foi, nos alvores da década de vinte do culo XV, que Portugal se assenhoreou destas ilhas e que, de imediato, se iniciou o povoamento do Arquipélago, sendo então determinante o empenho do monarca, como salientam as narrativas de Alcoforado e Dias Leite.

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Nelson Veríssimo 

(atualizado a 23.05.2016)